segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Olhe só que loucura:
 Sou brilho que
não apaga
Sou música que não se cala
Sou força que não desanima
Coragem que não cessa apesar de tudo...
Enquanto você meu amor:
É a noite que me acalenta,
O silêncio que me tranqüiliza,
A indiferença que me amadurece,
A paz do meu viver...
Mas cuidado sou senhora dos desvios,
Um dia te alcanço
E faço de ti
Um homem feliz.
[Marilda Amaral] 

capacidade....

Nada me faz desistir, sou poço que não seca...
Minha capacidade  de buscar os sentimentos no mar das palavras
É uma avalanche de emoções nada dispersas...
Eu as aglutino na boca do coração, órgão capaz de digeri-las sem timidez.
Tenho um Vesúvio ativo  em  meu sentir,
Onde o rio de lavras incandescentes,
São capazes de consumir toda a tua solidão
E transformar teu eu em meu ser.
[Marilda Amaral] 

domingo, 27 de novembro de 2011

Hoje meu amor....

Hoje meu amor amanheceu um pouco mais rico,
Porém bem mais tímido,
Seu alarde foi incisivo,
Acordou a vizinhança...
Ele é tão só meu que resolvi
Embalá-lo  em papel de seda azul
E guardá-lo durante um tempo dentro da gaveta funda do meu coração...
Quem sabe saia de lá menos barulhento, mais maduro ou quem sabe morra sufocado.
[Marilda Amaral]

sábado, 26 de novembro de 2011

Obelisco de sentimentos atrozes,
Que marca um tempo de sofrer
Onde o indicador maior da apoteose
Da amargura,
Foi à traição que sofri.
Obelisco de emoções falidas,
De desagregação do afeto.
Ai de ti que mentor dos desmandos,
Hoje sofres o maior dos martírios,
A morte em vida de todo o bem que tive.
Hoje sou o obelisco que marca com o vazio
Do meu coração
A traição que a tua dose de amor pouco impingiu.
[Marilda Amaral]

sábado, 19 de novembro de 2011

Índole...

Entre a paz e a rebeldia dorme minha índole...
Sou uma espécie rara de erva fina,
Onde a acidez adorna o doce, para que não me torne
Nada insossa...
Procura me completar com a criatividade
Do bem sentir,
Você é aquilo que chamo de rico
Tem ouro na expressão,
Porcelana fina na delicadeza
Certo bronze sensual de peça antiga...
Te amo pela esquiva da tua inteligência
Que aborda a minha com cruel
Acúmen ...
Fale alto, alcance meu entender,
E continuemos esse corpo a corpo apaixonado.
 (Marilda Amaral)

   

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um novo apreço me toca a alma,
É uma espécie de loucura sana,
De verdade caluniosa,
De querer com desprezo,
De estar não ficando...
É uma trajetória perene
Em caminho exaurível.
Tu és minha certeza insensível
Minha poesia perdida,
Minha música silenciosa
Meu toque intangível.
Meu antônimo de vida
Minha queda livre,
Precipício entre vales fundos
De sentimentos profundos...
Zona abissal do meu âmago profundo
Onde luto entre o bem e o mal
E pereço inerte num amor sem futuro.
[Marilda Amaral]



sábado, 12 de novembro de 2011

meu dia



Hoje o dia amanheceu mais antigo
Com peso de anos transcorridos
De experiências vividas...
E nada parece feio,
Tudo é tão novo,
Tudo é tão mais luminoso
Acho que meu olhar ficou mais benevolente,
Pois vi no espelho uma beleza madura refletida,
Não enxerguei as rugas,
Pois  o sorriso estava tão largo
Que camuflou  as linhas enfadonhas ...
Minha mãe dizia
Que a lua era cheia no dia  que nasci,
O sol era minguante,
Pois nuvens rosadas tinham amenizado
A fonte magnética do astro rei ...
Dizem que não chorei,
Que gritei forte
Uma espécie de grito de guerra,
Talvez soubesse o que o mundo me destinara,,,
Mas nada me deteve,
O abandono foi bondoso,
Pois me deu por mãe a fada que me esculpiu a alma...
O medo deu lugar à vontade de vencer
Todas as minhas fragilidades.
E este dia passou a ser
Aquele em que o mundo era quadjuvantes
E eu o epicentro dos acontecimentos.
E em cada amo vesti o personagem que mais aprovei..
Fui fada,
Madrinha,
Tia e dindinha
E  hoje no alto da torre da maturidade sou a balança
Do meu próprio equilíbrio.
Hoje estou feliz, pois faço 59 anos de evolução.
[Marilda Amaral]

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

flores azuis....

Somos duas flores que no espelho d’água
Saboreiam gotas de chuva...
Nosso desempenho azul
Denota nossa  pureza em ver a vida
De forma totalmente nossa.
Amar é a forma azul de ver a vida...
Ah! Uma vida nada obtusa
Torna-se  quando a gente se dá ao luxo
De ser tocada pela sensibilidade
E tocar com frenesi  o coração poético dos pares
Compatíveis.
Quem disse que amar é ter o contato carnal...
Platônico sentir é a generosidade de mãos dadas com o altruísmo.
[marilda Amaral]

Marilda Amaral





VAGALUME







Conta  a lenda que uma  vez uma serpente começou  a perseguir um vaga-lume.  

Este fugia rápido da  feroz predadora, e a  serpente não desistia.

 Primeiro  dia , ela o seguia.

Segundo dia ,ela  o seguia...

No terceiro  dia, já sem forças,  o vaga-lume parou e  falou á serpente :

-Posso te fazer três perguntas?


-  Não estou acostumada  a Dar este precedente  a ninguém porém como  vou te devorar, podes   perguntar. - Contestou  a serpente !!
 
-   Pertenço a tua  cadeia alimentícia ?  Perguntou o Vaga lume.
 
·         Não, respondeu a serpente.

·         -   Eu te fiz algum  mal ? Diz o vaga-lume.
-  Não. Tornou a responder  a serpente. 
·         Então  por que queres acabar  comigo ???
-  Porque não suporto  ver-te brilhar.

Conclusões


Muitas  vezes nos envolvemos  em situações nas quais  nos perguntamos: 
Por  que isso me acontece  se não fiz nada  de mal , nem causei  dano a ninguém?

Certamente  a resposta seria :  Porque não suportam  ver-te  brilhar.. !


Quando  isso acontecer, não  deixe diminuir seu brilho.

Continue  sendo você mesmo,!  Segue fazendo o melhor!  

Não permita que te  lastimem, nem que te  retardem. 

Segue brilhando  e não poderão tocar-te...  Porque tua luz continuará  intacta.


Tua  essência permanecerá, aconteça  o que acontecer...


Seja  sempre autêntico, embora tua luz incomode  os predadores.!!

 
Se  recebeste esta mensagem,  significa que quem   enviou te considera  uma pessoa brilhante! 



 Um ser humano  cheio de qualidades  e que sobretudo és  LUZ para todos que  te rodeiam.
 

Tenham um dia de muito brilho!!!!!
[desconhecido]

sábado, 5 de novembro de 2011

LIBRAS(Língua Brasileira dos Sinais)



Um dia vi um ondular de mãos
Nem imaginava o que era...
Dois homens gesticulavam ao sabor
Da pantomima
Pensava eu, ignóbil ouvinte sem tato.
E a curiosidade subjugou a ignorância
E o conhecimento substituiu a curiosidade.
Conheci um mundo livre onde o silêncio fala,
Uma cultura nova, onde minha poesia teve
Que criar asas para alcançar tanta
Rapidez no pensar...
Descobri que também existe música
Na batuta do maestro
E dela não sai nenhum som.
Ai de mim pobre ouvinte
Que na ânsia de aprender
Tropeço nas mãos,
Mas felizmente recebo teu carinho
Quando aprendo contigo
Uma nova língua,
Onde um punho fechado
Em círculos apertados no coração
Quer dizer saudade.
Isso é bom aprendi LIBRAS.
[Marilda Amaral]